Agronegócio sustentável

 Agronegócio sustentável 

A história da pecuária teve início em conjunto com a domesticação de animais para a alimentação. Esse processo teve início com a domesticação de ovelhas na região do sudeste asiático, entre os anos de 11.000 e 9000 a.C seguido da criação de cabras

um milênio mais tarde, por volta do ano 8000 a.C. As comunidades nômades foram as primeiras a extraírem os produtos desses rebanhos, fazendo grande uso das peles, lãs, carnes e leites. Concomitantemente, comunidades sedentárias realizaram o

mesmo procedimento, mas com rebanhos bovinos e suínos.

Com o passar do tempo, as questões da pecuária foram mudando. Não eram somente para sobrevivência e sim começou com uma troca de produtos entre as populações chamado de escambo. Que após séculos começou a virar comércio

onde houve a necessidade de surgir o dinheiro. As pessoas começaram a migrar e surgiram as cidades e empregos nas mesmas. Onde uma parcela produz a alimentação e outros pagam para ter a mesma na sua casa.

Nos dias de hoje devemos ter um pensamento diferente de antigamente. Precisamos preservar para termos um mundo para nossos sucessores.

Pecuária sustentável refere-se à produção de carne, leite e outros produtos de origem animal de forma que atenda às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades. Isso implica em

considerar os impactos ambientais, sociais e econômicos da produção pecuária. 

Parte do texto: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/pecuaria.htm

Principais elementos da pecuária sustentável:

Bem-estar animal:

Garantir que os animais sejam criados em condições que promovam o seu bem-estar, evitando o sofrimento e a exposição a maus-tratos.

Preservação ambiental:

Reduzir o impacto ambiental da pecuária, como o desmatamento, a poluição da água e do solo, e as emissões de gases de efeito estufa.

Eficiência produtiva:

Utilizar técnicas e tecnologias que aumentem a eficiência da produção, reduzindo o consumo de recursos e o desperdício.

Responsabilidade social:

Garantir que a produção pecuária contribua para o desenvolvimento social e econômico das comunidades rurais, oferecendo condições de trabalho adequadas e promovendo a inclusão social. 

 

Equilíbrio entre os pilares:

A sustentabilidade no agronegócio busca equilibrar os três pilares do desenvolvimento sustentável: ambiental (preservação dos recursos naturais), social (qualidade de vida dos trabalhadores rurais e comunidades locais) e econômico (lucratividade e viabilidade do negócio). 

Práticas agrícolas sustentáveis:

Inclui o uso de tecnologias de precisão, rotação de culturas, manejo integrado de pragas, irrigação eficiente, adubação verde, entre outras práticas que reduzem o impacto ambiental e otimizam o uso dos recursos. 

Tecnologias sustentáveis:

A adoção de fontes de energia renovável, como energia solar e eólica, e a utilização de tecnologias que promovam a eficiência e reduzam o desperdício são importantes para diminuir o impacto ambiental do agronegócio. 

Gestão eficiente da produção:

A gestão da produção deve considerar as normativas para combater pragas de forma sustentável, garantir a segurança alimentar, proteger os recursos naturais e promover o desenvolvimento social. 

Incentivos e apoio:

O governo, bancos e outras instituições têm promovido iniciativas e incentivos para o desenvolvimento de práticas sustentáveis no agronegócio, como o apoio ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), o incentivo à recuperação da vegetação nativa e a concessão de crédito para projetos sustentáveis. 

 

Práticas que contribuem para a pecuária sustentável:

Manejo sustentável das pastagens:

Utilizar práticas que promovam a saúde e a regeneração das pastagens, como o controle de plantas invasoras, a aplicação de adubos orgânicos, e o controle do pastejo. 

Uso de tecnologias:

Utilizar tecnologias que aumentem a eficiência da produção, como o uso de sistemas de irrigação eficientes, a utilização de rações balanceadas, e o monitoramento da saúde e do desempenho dos animais. 

Preservação da biodiversidade:

Criar e manter áreas de preservação ambiental dentro das propriedades rurais, como as áreas de mata ciliar e os remanescentes de floresta nativa. 

Redução do desperdício:

Utilizar de forma eficiente os recursos naturais, como a água e a energia, e evitar o desperdício de alimentos e outros insumos. 

Bem-estar animal:

Criar os animais em condições que promovam o seu bem-estar, como a oferta de espaço adequado, a alimentação balanceada, e o acesso a fontes de água potável. 

Inovação e investimento:

Inovar nas práticas de manejo e investimento em tecnologias que visem a sustentabilidade da produção, como o uso de energia renovável e a produção de alimentos de forma mais eficiente. 

 

Preservação dos recursos naturais:

A sustentabilidade no agronegócio ajuda a proteger o meio ambiente, reduzindo o desmatamento, a poluição, a degradação do solo e a perda de biodiversidade. 

Segurança alimentar:

As práticas sustentáveis garantem a segurança alimentar para as futuras gerações, ao mesmo tempo em que preservam a capacidade produtiva dos solos. 

Melhora da qualidade de vida:

O agronegócio sustentável contribui para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores rurais, das comunidades locais e dos consumidores, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento econômico. 

Geração de valor:

A sustentabilidade no agronegócio pode agregar valor aos produtos, atraindo consumidores conscientes e aumentando a competitividade dos produtores no mercado. 

Ao adotar essas práticas, a pecuária pode se tornar um setor mais sustentável, contribuindo para a preservação do meio ambiente, o bem-estar animal e o desenvolvimento social e econômico das comunidades rurais. 

Segundo estimativas da FAO (2017), a população mundial deverá crescer em torno de 25% entre 2012 a 2050. Associados ao crescimento populacional, a urbanização e o crescimento da renda, especialmente nos países em desenvolvimento, resultarão

num aumento significativo na demanda por alimentos.

Estima-se que neste período a produção de alimentos deverá crescer entre 45 e 54%, e que a demanda por produtos de origem animal, em função da melhoria da renda das famílias, deverá crescer cerca de 60%, dependendo dos diferentes cenários

projetados. Entretanto, é imperativo que este aumento da produção de alimentos ocorra de forma sustentável, com maior eficiência e respeito pelo meio ambiente. O termo intensificação sustentável tem sido definido como o desafio de produzir mais

alimentos com os mesmos recursos, reduzindo ao mesmo tempo os efeitos ambientais da produção agrícola (PRETTY, 1997). De acordo com Pretty et al. (2010), o objetivo não é simplesmente maximizar a produtividade, mas otimizar a produção em um

cenário de desenvolvimento rural, com resiliência econômica, minimização dos impactos ambientais, justiça social e segurança alimentar. O conceito de sustentabilidade na pecuária já foi proposto e discutido em diversos contextos. Segundo Lebacq et. al.,

(2013), sistemas de pecuária sustentáveis podem ser amplamente definidos como sistemas “economicamente viáveis para os agricultores, ambientalmente amigáveis e socialmente aceitáveis”.

Sob o ponto de vista econômico recomenda-se que os sistemas produtivos devem gerar rentabilidade compatível com as condições da unidade familiar, com retornos financeiros líquidos positivos ao longo do tempo. Além disso, devem possuir flexibilidade e

capacidade de absorver variações nas relações de troca entre o preço do produto e o preço dos insumos, ou seja, estes sistemas devem apresentar alta resiliência econômica. A resiliência representa a capacidade que um sistema produtivo tem de absorver

e prosperar num ambiente de incertezas e em constante mudança. Fundamentalmente, segundo Horan (2014), os sistemas resilientes devem estar baseados em sistemas produtivos com baixo custo de produção e permitir que as propriedades familiares

gerem recursos suficientes nas diferentes épocas do ano, visando atender aos requisitos econômicos da família. Isso requer um sistema “adequado para fins específicos” que forneça um nível consistente de produção a preços competitivos, se adequando à

realidade das relações de troca, principalmente nas relações entre o preço do leite e os custos de alimentação do rebanho. Além desses fatores, os sistemas devem ter flexibilidade tática suficiente para superar os eventos imprevistos que podem reduzir a

lucratividade em curto prazo, como, por exemplo: preço baixo do leite, alto custo dos alimentos concentrados, variações climáticas, etc.

Parte do texto retirado: https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/DOC/issue/view/316

Precisamos ter um equilbrio entre os setores para continuar produzindo alimentos. 



Foto retirado do site: http://www.saladeleitura.org.br/sustentabilidade.asp





Foto retirada do site: https://correiodoestado.com.br/correiopod/pesquisa-mostra-que-o-agro-brasileiro-e-o-mais-sustentavel-do-mundo/434493/


Formas de energias sustentáveis

Foto retirada do site: https://lemaambiental.com.br/energias-limpas/





















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