Consumo do sal mineral nos bovinos
Consumo do sal mineral nos bovinos
O sal mineral para animais é uma suplementação importante, especialmente para
bovinos, que corrige as deficiências de minerais na dieta, como cálcio, fósforo, zinco, entre
outros, que podem estar em falta nas pastagens ou não serem absorvidos em quantidades
suficientes. Ele é essencial para o bom desenvolvimento, ganho de peso e saúde dos
animais, auxiliando na produção de carne e leite.
Uma questão muito importante. Os ovinos e caprinos possuem um sal para aquelas espécies. Não se usa sal de bovinos para ovinos e caprinos. Os animais possuem exigências diferentes em vários aspectos. Os animais não vão ter seu desenvolvimento de acordo com a espécie, além disso ter vários problemas nos animais. Vai ter artigos no blog sobre os ovinos e caprinos.
Por que usar sal
mineral?
·
Suplementação mineral:
As pastagens
tropicais do Brasil, por exemplo, podem não ter todos os minerais que os
animais precisam, e o sal mineral ajuda a cobrir essa lacuna.
·
Equilíbrio e digestão:
Os minerais
presentes no sal mineral auxiliam no equilíbrio do organismo do animal e na
digestão dos nutrientes.
·
Saúde e bem-estar:
O sal mineral
contribui para a saúde geral dos animais, fortalecendo o sistema imunológico e
promovendo o bem-estar.
·
Maior produtividade:
Uma dieta equilibrada, com os minerais adequados, contribui para o aumento da produtividade, seja na produção de carne ou leite.
Tipos de sal
mineral:
- Sal mineral
comum: Mistura de sal comum com outros minerais, como cálcio,
fósforo, zinco, entre outros.
- Sal mineral proteinado: Contém proteína
adicional, importante para a manutenção do ganho de peso, por conta da queda da oferta e qualidade das
forragens, principalmente
em períodos de frio ou seca.
- Sal mineral Proteico-energético: Contém carboidratos, que fornecem energia extra para os animais. Sua função é potencializar o aproveitamento do pasto.
Como usar o sal
mineral:
·
Dosagem:
Geralmente, o
consumo diário recomendado é de 80 a 100 gramas de sal mineral por animal
adulto, mas a dosagem pode variar dependendo da necessidade do rebanho.
·
Forma de oferta:
O sal mineral
pode ser oferecido em salinatas, com água, ou misturado à ração.
·
Importância da qualidade:
É importante
escolher um sal mineral de qualidade, de um fornecedor confiável, com
certificação no mercado.
·
Avaliação profissional:
Recomenda-se consultar um nutricionista animal para definir a melhor mistura de sal mineral para cada rebanho, levando em conta a idade, fase de produção, entre outros fatores.
Parte do texto: https://girodoboi.canalrural.com.br/pecuaria/sal-mineral-para-gado-quais-os-tipos-e-como-oferecer-ao-boi/
Podemos encontrar vários tipos de sal
mineral. Cada um deles possui características e finalidades específicas.
São eles:
- Sal mineral padrão para recria/engorda:
suplemento mineral com teores de fósforo e microminerais intermediários;
- Sal mineral para cria: pensando em atender
a demanda de vacas em reprodução, esse suplemento é mais concentrado,
apresentando um teor de fósforo e microminerais mais elevado;
- Sal mineral aditivado: esse suplemento é
aditivado com algum melhorador de desempenho, podendo ser ionóforo, não
ionóforo e também os aditivos orgânico/natural. “Ele é pensado para
otimizar os ganhos do animal no período das águas”, complementa a
zootecnista;
- Sal mineral ureado: suplemento mineral
aditivado com ureia para maximizar o aproveitamento da forragem em
períodos de seca, forragem com maior teor de fibra e menor qualidade
proteica. “Neste caso, a ureia nutre os microrganismos fibrolíticos que
degradam essa forragem e converte em ganho de peso no animal”, explica
Josilaine.
Para responder, a consultora da Premix destaca que o sal mineral ideal é aquele que atende
a demanda do animal e o objetivo do produtor. “Nem sempre o suplemento mineral que
funciona no
vizinho vai atender a sua fazenda”, destaca.
Para isso é preciso levar em consideração
alguns fatores, como:
- Categoria animal;
- Época do ano;
- Equipe e manejo;
- Tipos de instalação;
- Índices zootécnicos da fazenda;
- Objetivo do produtor.
·
Além
disso, o recomendado é que todos os animais tenham acesso ao mesmo tempo ao produto.
·
O
dimensionamento ideal de cocho pede, no mínimo, 7 centímetros por bovino.
Assim, quanto maior o lote, maior deve ser a área de fornecimento.
·
Por
fim, mas não menos importante, recomenda-se ter água perto. Tal estratégia
conta pontos a favor da suplementação. Mas, não negligencie a limpeza periódica
dos bebedouros.
Como realizar o correto manejo e armazenamento do sal mineral?
O melhor manejo de salga é não deixar
faltar sal mineral de qualidade no cocho para o animal.
Segundo a zootecnista, o consumo de sal
mineral é bastante variado entre as categorias do rebanho e entre os indivíduos
do lote, mas uma coisa é certa: “nunca deixe faltar sal mineral no cocho!”.
Além disso, esse suplemento precisa
estar em boas condições de consumo. Isto é, ele não pode estar molhado, sujo ou
com outras contaminações.
Com relação ao armazenamento, Josilaine
Lima indica que é preciso garantir que o produto mantenha a sua qualidade no
depósito, durante o armazenamento.
“O depósito precisa estar coberto,
longe da umidade, em um local fechado, sem acesso por outros animais. As
sacarias precisam estar em cima de paletes de madeira, longe das paredes para
evitar pegar umidade (uma vez que o sal é um material bastante higroscópico),
protegido da luz solar, das chuvas e sem acesso por roedores”, finaliza.
Detalhes do Dimensionamento:
- Sal Mineral: O espaço linear
recomendado é de 5 cm por animal.
- Proteinado de Baixo Consumo: O espaço linear ideal
é de 15 cm por animal.
- Proteico Energético: O espaço necessário
aumenta para 25 cm por animal.
Parte do texto retirado do site:
https://digital.agrishow.com.br/artigos/qual-importancia-do-sal-mineral-para-gado/
Uma boa propriedade possui um saleiro com depósito
Cocho de sal e depósito junto
Foto retirado do site: ou
https://www.facebook.com/minossobalancasoficial/posts/cochos-auto-consumo-sal-e-proteinadospodem-ser-abastecidos-manualmente-ou-com-be/1090279767795613/
Saleiro:
Tem a função de colocar sal a disposição dos animais, este importante elemento na
alimentação do gado, que deve ser à vontade.
Sal branco, ou mineral vai regular a alimentação dos animais e ajudar na falta de elementos
que não está na pastagem.
Importante próximo ao saleiro possuir um bebedouro. O consumo de sal vai de acordo com o
consumo de água.
Retirado do site: https://www.youtube.com/watch?v=EA8rW45qW-M
Foto retirado do site: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=TPFa2JmQWsw
Na pecuária, todos os detalhes importam. Para conseguir os melhores resultados, é preciso
otimizar cada parte do trabalho da criação, mesmo as que pareçam menores e mais simples,
como é o caso do cocho para gado de corte.
Enquanto alguns criadores improvisam o cocho do jeito que for mais barato, quem investe
um pouquinho a mais de atenção certamente terá um retorno significativo na produção de
gado de corte. Neste artigo, explicamos como construir o cocho e quais
cuidados tomar.
A construção do
cocho para gado de corte
Seja no confinamento do gado, no semiconfinamento ou no sistema a pasto, os bovinos
terão que ser suplementados, visando uma nutrição de qualidade e maior velocidade no
processo de engorda. O cocho é onde essa suplementação será servida aos
animais.
Como qualquer outro elemento relacionado ao manejo da alimentação dos bovinos, o cocho
merece atenção. E isso já começa na etapa de construção do equipamento. Veja quais os
principais pontos.
Material do cocho
Além dos tradicionais cochos de madeira, há diversos outros materiais que podem ser
utilizados para a confecção, como pneus, plástico, concreto, aço etc.
Cada um deles tem vantagens e desvantagens. O cocho de madeira é excelente, porém tem
um alto custo e não é tão fácil de limpar. Cochos de concreto costumam ser baratos, muito
duráveis e de fácil limpeza. Os cochos de aço não são indicados para suplementos com
minerais, pois o sal pode corroer o cocho.
Barris de plástico reaproveitados se tornaram uma opção popular de cocho e são uma boa
escolha.
Por fim, pneus não são indicados como cocho para alimentos, pois soltam pequenos arames
que podem ferir os bovinos. Por outro lado, eles são uma opção interessante para
confeccionar a cobertura dos cochos, especialmente pneus grandes utilizados na
mineração ou como
rodas de tratores.
Altura e
localização
O cocho em locais em que bezerros se alimentam precisa ter aproximadamente 40 cm de
altura. Pastos em que estão os animais em crescimento podem ter cochos com 70 cm de
altura. Já onde estão animais adultos para engorda, a instalação deve ser
feita a cerca de 1
m do chão.
Sobre a localização, é importante deixar o cocho próximo aos bebedouros e outras fontes de
água, que são locais que os animais vão naturalmente, tanto no rebanho criado solto no
pasto como no confinamento ou semi-confinamento de gado.
Também é crucial ter um cuidado para evitar locais extremamente úmidos e sujos ou que
sejam propícios à presença de outros animais, para garantir a segurança alimentar dos
bovinos. Se possível, cochos em locais planos são sempre a melhor opção.
As melhores
práticas de manutenção do cocho
Depois de construídos, os cochos demandam manutenção constante, que vão da limpeza
até pequenos reparos ou troca de unidades danificadas. Além disso, é claro, é importante
que o pecuarista tenha o cuidado de sempre verificar se, por qualquer razão,os animais
estão ignorando ou evitando comer no cocho, o que pode ser o sinal de que algo está errado.
Limpeza do cocho
A limpeza do cocho deve ser feita de modo regular, é fundamental fazer isso no começo do
dia, para
que o cocho possa secar por completo.
Essa limpeza deve ser realizada na mesma frequência em que é feita a limpeza dos
bebedouros. Ou seja, quando for identificado limo e outras sujeiras no bebedouro, aproveite
para limpar também o cocho.
Se perceber pedaços de ração e outros suplementos acumulados, limpe imediatamente para
evitar a
proliferação de fungos e bactérias.
Manutenção do cocho
Cada tipo de material de cocho pode demandar uma manutenção diferente. O cocho de
concreto pré-moldado é a opção com mais durabilidade e manutenção simplificada. Porém,
além da limpeza regular, é importante verificar a solidez da estrutura, que pode trincar ou
ceder com o tempo, especialmente se a instalação não é bem-feita.
Outro tipo de dano em cochos de concreto é o desgaste causado por fórmulas minerais.
Caso esse tipo de suplementação seja utilizado, vale a pena conferir se a parte interna do
comedouro continua lisa e íntegra: irregularidades podem ferir a língua dos animais.
Cochos feitos de madeira precisam de uma atenção especial para fungos, que podem
proliferar em trincas e rachaduras. Os famigerados cupins normalmente evitam os cochos,
mas
caso algum fique sem uso por muito tempo, pode virar alvo desses insetos.
Já os cochos feitos com tambores de plástico se racham com relativa facilidade e devem ser
checados sempre, especialmente na limpeza. Qualquer rachadura ou fiapo plástico solto
pode ferir os animais, portanto, quando o defeito for identificado, é hora de trocar a unidade.
A recomendação é sempre ter preparados alguns comedouros sobressalentes, já que a troca
pode ser feita rapidamente.
No geral, é possível que a área ao redor do cocho acumule lama com o passar do tempo,
ainda mais por ser um local constantemente pisado pelo gado.
Para minimizar contaminações, pode ser interessante fazer uma manutenção do solo com
cascalho ou até mudar o cocho de lugar.
Construir e cuidar do cocho é, portanto, uma atividade essencial para uma boa performance
dos animais. Com a manutenção correta, o cocho garante a alimentação para gado de
corte adequada e potencializar os resultados na
hora do abate.
Parte do texto retirado do site:https://nutricaoesaudeanimal.com.br/cocho-para-gado-de-corte/
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